Ansiedade canina

Lambedura excessiva da pata, comportamento eufórico, necessidade de marcar território em vários cantos da casa ou até mesmo no próprio dono, esses são alguns dos sintomas de ansiedade canina, que pode afetar a saúde do animal. A ansiedade, doença muito comum em humanos pode estar cada vez mais presente nos cachorros. De uns tempos para […]

Lambedura excessiva da pata, comportamento eufórico, necessidade de marcar território em vários cantos da casa ou até mesmo no próprio dono, esses são alguns dos sintomas de ansiedade canina, que pode afetar a saúde do animal. A ansiedade, doença muito comum em humanos pode estar cada vez mais presente nos cachorros. De uns tempos para cá, os cachorros não são mais vistos apenas como um cão de guarda, os mesmos ganharam um espaço no quadro familiar, tornando-se quase um “filho pet” e sendo cada vez mais humanizado pelo seu tutor, mas até que ponto essa humanização pode afetar a vida do animal?

Essa realidade, de humanização dos animais, não é só assustadora para os cachorros, afinal os casos de dependência emocional do tutor com o cão também são muito altos, e esses acabam contribuindo para que o pet desenvolva hiper apego e até depressão.

Cães possuem excelente memória e demonstram distúrbios comportamentais e fobias relacionados a eventos negativos que ocorreram muitos anos antes. Algumas situações de rotina simples do tutor como sair para trabalhar, por exemplo, podem remeter à uma situação de medo de ficar sozinho ou de ser abandonado pelo dono para o cão, influenciando o comportamento ansioso no pet.

Por isso, os tutores devem se atentar as causas mais comuns de ansiedade que são:

 

 

  • Falta de convívio:  

a maioria dos cães não possui estabilidade emocional para ficar sozinho o dia inteiro. Eles precisam de companhia, não necessariamente em tempo integral, mas o mínimo necessário para que haja um processo de interação entre seu tutor para que criem um vínculo emocional..

  • Ansiedade por barulho:

nesta situação, o distúrbio surge gradualmente e vai piorando ao longo da idade do cão e sem nenhuma razão aparente. Para outros cães, já aparece quando filhote e permanece pela vida inteira. Este problema pode ser agravado em casos de chuvas fortes onde há barulhos de trovões ou fogos de artifícios, por exemplo.

  • Falta de lazer e atividades:

os cães precisam se entreter, seja por meio de caminhadas, brincadeiras com bolinhas, corridas, entre outros.

Confira como algumas atitudes podem minimizar esse estado em seu pet:

Passeie com o seu cachorro em parques ou áreas públicas – onde ele pode ter contato com outros cães duas vezes ao dia;

Dedique parte do seu tempo dando atenção a brincadeiras variadas (bolinhas, corridas);

Trabalhe o reforço positivo ao sair de casa. Dê sempre um petisco para o cão antes de sair e não olhe para trás;

Estimule o comportamento calmo. Quando chegar em casa, faça-o se acalmar primeiro, depois dê a atenção solicitada;

Deixe vários brinquedos na casa para que ele possa brincar em sua ausência;

Não estimule comportamentos agressivos e nem atividade agitadas quando ele estiver ansioso;

Fale baixo com ele e agrade-o enquanto estiver calmo;

Se for o caso, faça acompanhamento médico indicado com medicamentos adequados para o tratamento dele.

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