cuidados com um cachorro idoso

a medicina veterinária avançou muito e, aliada aos demais cuidados, permitiu uma longevidade cada vez maior. por isso, gatos e cachorros nunca viveram tanto. quando pensamos nos cachorros, principalmente nos de menor porte, vemos que estes têm vivido o dobro do tempo em comparação aos anos 1980, e a consequência disso são cães cada vez […]

a medicina veterinária avançou muito e, aliada aos demais cuidados, permitiu uma longevidade cada vez maior. por isso, gatos e cachorros nunca viveram tanto. quando pensamos nos cachorros, principalmente nos de menor porte, vemos que estes têm vivido o dobro do tempo em comparação aos anos 1980, e a consequência disso são cães cada vez mais idosos. o organismo dos animais pode sofrer grandes mudanças, e elas podem acarretar a necessidade de adaptações por parte dos responsáveis. com o passar dos anos, a energia e o metabolismo do cachorro diminuem. ações simples da rotina podem ser dificultadas com o enfraquecimento dos músculos. também é possível notar alterações na memória, visão e audição.

o conceito de cachorro idoso é bem abrangente e varia de acordo com o porte e a raça, mas, em geral, os veterinários afirmam que cães menores se tornam idosos a partir dos 10 anos, enquanto os maiores já são considerados seniores ao atingirem os 6 anos. além da idade, é preciso observar os sinais de envelhecimento, como menor disposição, alterações no sono e apetite, dificuldade de locomoção e até alterações na memória.

em se tratando de cães idosos, as visitas ao veterinário devem ser mais frequentes para check-ups completos, incluindo exames de sangue, de urina e avaliações ortopédicas e neurológicas. vale lembrar que vacinas continuam sendo fundamentais. anualmente, é preciso fazer o reforço da antirrábica, da vacina múltipla e da gripe, além de outros imunizantes recomendados pelo seu veterinário, de acordo com a individualidade de cada animal. isso pode variar de acordo com a raça e a região em que vivem. a imunidade cai com o tempo, e proteger o pet contra doenças infecciosas é essencial. o cuidado profissional individualizado é importante, pois a detecção precoce melhora a qualidade de vida do animal, facilitando o controle de sintomas e aumentando a chance de cura.

manter uma rotina de banhos, escovação e limpeza de orelhas e dentes é especialmente importante para evitar as doenças mais comuns, que estão relacionadas a condições de pele, dentárias e de ouvido. o banho ajuda na saúde da pele e do pelo do cachorro idoso, mas existem ainda mais cuidados específicos para auxiliar nessa frente. você deve, por exemplo, fazer a escovação dos pelos com frequência para remover fios mortos e estimular a circulação sanguínea. nesse caso, use uma escova de cerdas macias e escove com delicadeza.

as visitas ao médico veterinário são essenciais e ajudam a identificar possíveis vermelhidões, feridas ou inflamações. é importante utilizar hidratantes e produtos dermatológicos, seguindo a recomendação dos profissionais. quando falamos dos ouvidos, o pet idoso pode apresentar doenças como otites com mais frequência. nesse caso, é essencial inspecionar a região. sinais como mau cheiro, vermelhidão, secreção auricular fora do normal e dor precisam ser analisados pelo médico veterinário.

no fim das contas, ter um cão sênior é fortalecer a parceria com o médico veterinário e adaptar a rotina com um olhar mais atento. o acompanhamento da saúde com exames e vacinas, junto com uma higiene cuidadosa para evitar problemas de pele e otites, é o que garante o conforto do seu pet, permitindo que ele curta essa fase da vida com a tranquilidade que merece.











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